Luz, câmera, (trans)formação: o teatro como espaço de reflexão sobre opressão e resistência LGBTQIAPN+
DOI:
https://doi.org/10.19175/recom.v15i0.5721Palavras-chave:
LGBTQIAPN , Teatro do Oprimido, Viola Spolin, Opressão, Resistência, Transformação socialResumo
Introdução: A violência contra a população LGBTQIAPN+, especialmente pessoas trans, reflete um cenário alarmante de opressão física, psicológica e social. O Brasil lidera os índices de homicídios dessa população, destacando a urgência de estratégias que promovam reflexão e transformação social. O teatro, por meio do Teatro do Oprimido, de Augusto Boal, e das técnicas lúdicas de Viola Spolin, apresenta-se como uma ferramenta poderosa para dar voz às vivências dessa comunidade. Objetivo: Compreender as experiências de opressão e resistência de pessoas LGBTQIAPN+ mediante práticas teatrais. Métodos: Estudo qualitativo descritivo-exploratório, realizado em um Centro de Convivência em Belo Horizonte-MG, utilizando técnica de bola de neve para seleção dos participantes. Foram conduzidos cinco encontros teatrais, aplicando jogos de Viola Spolin e técnicas do Teatro do Oprimido. A coleta de dados foi feita por intermédio de gravações de áudio e diários de campo, com análise de conteúdo. Resultados e Discussão: Quatro categorias emergiram: 1. Necessidade de escapismo e desejo de mudança. 2. Impactos na saúde mental e estratégias de enfrentamento. 3. Violência e exclusão social. 4. Busca por reconhecimento e pertencimento. O teatro promoveu alívio emocional, reflexão crítica e fortalecimento da autoestima, permitindo a ressignificação das experiências de opressão e a construção de estratégias coletivas de resistência. Considerações finais: O teatro se consolidou como uma ferramenta transformadora, oferecendo um espaço seguro para expressão e conscientização, destacando-se como meio eficaz na luta por inclusão e justiça social para a população LGBTQIAPN+.
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