Nome próprio: a tela como uma (des)amarradura dos sintomas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.69751/arp.v14i27.5748

Resumo

O presente trabalho buscou compreender a relação entre nome próprio, corpo e virtualidade sob a perspectiva psicanalítica, de forma a analisar os atravessamentos do autonomear no ciberespaço mediante as palavras autorais de Cielo Latini. Para obter tal objetivo, houve a retomada das obras freudianas e lacanianas – primeiro ensino –, bem como autores que abordavam tal temática baseando-se na teoria desses dois grandes psicanalistas. Ademais, a obra autobiográfica Abzurdah (2006), da autora argentina Cielo Latini, foi utilizada como objeto de estudo, tendo em vista que os pontos teóricos foram discutidos a partir de tal narrativa. Assim, por meio da análise documental, foi possível investigar como Latini faz uso do ambiente virtual para se manter em uma posição gozante, já que os nomes escolhidos para os seus users podem se referir aos seus sintomas. Ainda foi possível perceber a tentativa constante da protagonista de ocupar o lugar de Ideal para o Outro, que, em sua infância, era ocupado pela mãe e, já na adolescência, pelo outro do sexo, Alejandro. Este artigo não pretende esgotar as discussões sobre o tema, mas, ao contrário, possibilitar uma abertura crítica sobre os atravessamentos teóricos em relação à vida absurda do caso publicado.

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Biografia do Autor

Thauany Duarte Diniz, Universidade do Estado de Minas Gerais

Pós-graduada em Psicanálise e Saúde Mental: a clínica contemporânea pela Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) (Minas Gerais, Brasil). Graduada em Psicologia (UEMG). Atualmente trabalha com atendimentos clínicos individuais seguindo a perspectiva psicanalítica. 

Vanessa Guimarães da Silva, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestra em Estudos Psicanalíticos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Docente do Curso de Psicologia da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) (Minas Gerais, Brasil).

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Publicado

12-06-2025

Como Citar

Diniz, T. D., & Silva, V. G. da. (2025). Nome próprio: a tela como uma (des)amarradura dos sintomas. Analytica: Revista De Psicanálise, 14(27). https://doi.org/10.69751/arp.v14i27.5748

Edição

Seção

JOVENS PESQUISADORES