Revista Territorium Terram

ACESSO À ÁGUA PARA ABASTECIMENTO DOMÉSTICO NA ZONA RURAL DE MOSSORÓ-RN

Victor Sales Ribeiro — 2024-09-10

O acesso à água tem sido um problema complexo nas últimas décadas, processualmente e ao mesmo tempo em que a água passou a ser entendida como recurso essencial para o desenvolvimento econômico. Contudo, o abastecimento de água para o uso doméstico tem sido comprometido pela escassez física ou econômica de água em várias partes do mundo, prejudicando a segurança hídrica de cerca de 2/3 da população mundial. Em ambientes semiárido, sobretudo nas áreas rurais, com população rarefeita e baixos investimentos em infraestrutura hídrica, os níveis de escassez hídrica podem atingir situações extremas. O presente estudo buscou investigar a espacialização dos níveis de escassez e o acesso à água, a partir de dados de ações emergenciais de distribuição por caminhões-pipa no município de Mossoró-RN e de forma mais específica, em 3 comunidades rurais, no intuito de identificar as captações de água por poços como soluções alternativas para o abastecimento doméstico. As principais fontes de água utilizadas na zona rural de Mossoró são provenientes de poços locados no aquífero Jandaíra com níveis de salinidade inadequados para o abastecimento doméstico. Os meios de abastecimento deficientes e falta de tratamento básico da água impedem o acesso à água segura para a população rural do município.

METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA:

Alexandre Haroldo Silva — 2024-09-10

Este artigo tem como objetivo comparar metodologias do ensino de Geografia em uma escola militarizada (EM) e uma não militarizada (ENM) em Boa Vista-RR, identificar e mapear EMs, descrever o grau de satisfação dos professores quanto à militarização das escolas e seu possível melhoramento. O trabalho desenvolveu-se com levantamento bibliográfico e observação de campo. A observação de campo e entrevistas foram realizadas com seis professores: três de uma EM e três de uma ENM. Os resultados mostram quase unanimidade entre os professores da EM, os quais apreciam que seu ambiente permita um melhor ensino, com tranquilidade e sem interrupção. Na ENM, os professores se dizem insatisfeitos pela estrutura física, falta de material didático e ferramentas tecnológicas, além da indisciplina dos alunos. Quanto à metodologia de ensino, em ambas escolas, os resultados não apontam grandes diferenças: os professores usam métodos tradicionais de ensino, aludindo à falta de ferramentas didáticas.

IMPACTOS DA OCUPAÇÃO HUMANA NA SUB-BACIA DO RIO MARACANÃ, PERTENCENTE A BACIA HIDROGRÁFICA DO BACANGA, ILHA DE SÃO LUÍS - MA

Alef Fontinele Teixeira — 2024-09-10

Os processos de substituição das áreas naturais por outros tipos de uso do solo e a fragmentação da cobertura florestal têm gerado impactos nos recursos naturais de bacias hidrográficas urbanizadas. O presente estudo busca analisar a evolução temporal na dinâmica da paisagem da sub-bacia do Rio Maracanã, São Luís, Maranhão, entre os anos de 2004 e 2020. Foi realizado análise de uso e ocupação dos anos utilizando o software QGIS. Foi observado que entre 2004 e 2020 a porcentagem de vegetação densa reduziu 12,85%, a área construída aumentou cerca de 5% e o solo exposto aumentou 8%. Esta mudança está associada ao crescimento urbano e industrial na região, impulsionado pela consolidação do Distrito Industrial de São Luís e de grandes projetos minero-metalúrgicos. A magnitude desses empreendimentos implicou em reconfiguração do espaço, impondo novos reordenamentos territoriais. A ocupação espacial da região resultou em bairros periféricos, fruto da apropriação desordenada do território e dos recursos naturais, além de transformações socioambientais que conflitam com interesses metropolitanos. Esta expansão territorial ocorreu de forma não planejada, afetando vastas áreas naturais, com a supressão de matas e florestas, poluição de cursos d’água e erosão de solos, que comprometeram a drenagem e a cobertura vegetal da região.

GEOECOLOGIA DAS PAISAGENS

Fábio Soares Guerra — 2024-09-10

Diante do contexto atual, marcado por alterações e impactos significativos nos sistemas e recursos paisagísticos, a Geoecologia das Paisagens apresenta-se como enfoque científico consolidado para o estabelecimento de práticas socioambientais adequadas e o ordenamento de padrões espaciais condizentes com os limites de carga e regeneração do meio natural. Desta forma, a presente pesquisa teve por objetivo explanar as bases teórico-metodológicas da Geoecologia das Paisagens, destacando suas aplicações e perspectivas para o estudo integrado das paisagens. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, por meio da análise textual crítica, em uma abordagem qualitativa. Os resultados e discussões apontam para a paisagem como objeto de estudo da Geoecologia e para o geossistema como conceito operativo, em que o método dialético/dialógico norteia o estudo da relação sociedade e natureza como produtora de variadas paisagens. Confirma-se que a aplicabilidade dos preceitos geoecológicos é viável para o planejamento e a gestão ambiental, tendo-se o zoneamento ambiental-funcional como subsídio e a projeção de cenários paisagísticos como perspectiva. Conclui-se, portanto, que a Geoecologia das Paisagens possui epistemologia adequada para estudos propositivos com vistas a construção de modelos socioambientais sustentáveis.

FRAGILIDADE AMBIENTAL DO PARQUE ESTADUAL DO BACANGA, SÃO LUÍS – MA

MARLY SILVA DE MORAIS — 2024-09-10

O presente trabalho tem como finalidade apresentar os dados referentes a fragilidade ambiental no Parque Estadual do Bacanga, São Luís - MA. A metodologia adotada neste trabalho vincula-se aos levantamentos bibliográficos e cartográficos referentes à caracterização natural (pedologia, densidade do solo, índices pluviométricos e declividade) e antrópica (uso e cobertura). Os mapas foram produzidos utilizando o ArcGis 10.8. Os resultados mostram que, quanto a fragilidade potencial, sua classe predominante a média, com 14,95km². Já a fragilidade emergente, correspondeu a classe média, com aproximadamente 17,22km². Os dados de fragilidade ambiental são fundamentais para compreensão da dinâmica de ocorrência de processos erosivos, principalmente por sua interação com os fatores naturais e antrópicos.

DIAGNÓSTICO SOCIOAMBIENTAL DAS COMUNIDADES NO ENTORNO DA ZONA DE PROTEÇÃO TEMPORÁRIA DE QUELÔNIOS (ZPTQS) DO “TABULEIRO” DO WALTER BURY - ITAMARATI – AMAZONAS

Wellington de Paula Nascimento — 2024-09-10

O presente artigo é resultado de uma pesquisa realizada no município de Itamarati, Amazonas, especificamente nas comunidades no entorno do tabuleiro do Walter Bury. Teve como objetivo principal fazer um diagnóstico socioambiental nessas comunidades, além de identificar as principais fontes de renda dos comunitários nas áreas de exploração. Além de verificar o grau de percepção dos moradores em relação ao uso dos quelônios, realizar o mapeamento das comunidades e avaliar a pressão antrópica sobre o tabuleiro. A metodologia foi dividida em três etapas principais: levantamento bibliográfico e documental, pesquisa de campo e tabulação dos dados coletados. Destaca-se a análise qualiquantitativa, pois para a tabulação dos dados, utilizou-se o software Excel e posteriormente a interpretação dos dados coletados e tabulados. Os resultados obtidos destacam a importância dos tabuleiros e comunidades para a conservação e manutenção das espécies de quelônios. No entanto, observou-se que a pressão sobre essas espécies e seu ecossistema tem aumentado, principalmente como consequência do crescimento populacional do município. Isso ressalta a necessidade de criar estratégias para aumentar ainda mais a eficácia das práticas conservacionistas, integrando o governo local no apoio técnico e financeiro, especialmente durante o período de desova dessas espécies.

O MUSEU DAS ÁGUAS DA AMAZÔNIA COMO ESPAÇO DE SENSIBILIZAÇÃO E DIFUSÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL INCLUSIVA NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM - PA

Carlos Alexandre Leão Bordalo — 2024-09-10

Este artigo é formulado a partir das experiências acumuladas através de projeto de extensão universitária Museu das Águas da Amazônia, da Faculdade de Geografia e Cartografia da Universidade Federal do Pará – MAAM/FGC/UFPA. Visa promover por meio de princípios da educação ambiental inclusiva ações educacionais voltadas à integração dos professores, alunos do ensino fundamental I e II, ensino médio e lideranças comunitárias em escolas públicas e privadas nos municípios da Região Metropolitana de Belém, na gestão participativa local dos recursos hídricos conforme a Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei nº 9.433/97) integrada com a gestão do saneamento básico prevista na Política Nacional de Saneamento Básico (Lei nº 11.445/07), com a educação ambiental através da Política Nacional de Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Tendo seu objetivo primário, visando o desenvolvimento de ações educacionais e atividades de extensão universitária com abordagens de natureza comunitárias e coletivas, firmados no modo de vida ribeirinho e na valorização do saber tradicional da produção audiovisual como ferramenta de difusão de princípios norteadores da educação ambiental aplicados ao ensino de geografia pautada na representação social como instrumento para tornar os sujeitos (re)conhecedores de sua própria realidade e a identificação de sua própria diversidade cultural junto as comunidades escolares ribeirinha, rural e urbana.

AÇÕES DE CARTOGRAFIA SOCIAL APLICADAS À EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO PROJETO PARA A RECUPERAÇÃO AMBIENTAL DE ÁREAS DE RECARGA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO POTENGI

Larícia Gomes Soares — 2024-09-10

A Cartografia Social pode ser utilizada como instrumento em projetos de ensino, pesquisa e extensão que versam sobre diferentes temáticas. O objetivo do estudo é evidenciar o papel da cartografia social como ferramenta no planejamento ambiental, destacando ações práticas desenvolvidas no projeto de pesquisa e extensão para a recuperação ambiental de áreas de recarga da bacia hidrográfica do rio Potengi. Metodologicamente, as práticas de mapeamento participativo foram desenvolvidas em três fases: a primeira destinada aos contatos com grupos nos municípios de Macaíba, Cerro Corá e São Tomé que estão em disposições diversas nos cursos da Bacia Hidrográfica do rio Potengi e apresentam níveis de vulnerabilidade ambiental distintos; o segundo momento foi destinado a oficina; e o terceiro momento foi reservado a elaboração dos mapas participativos analógicos e a transposição para os mapas digitais, todos esses momentos desenvolvidos dentro da meta 2 do projeto – ações de educação ambiental. Os resultados incluem mapas participativos e um quadro síntese de diferentes áreas nos municípios mencionados, destacando potencialidades e fragilidades para um planejamento ambiental e ordenamento territorial mais integrado e participativo. Portanto, ensino, pesquisa e extensão estão interligados, e no presente estudo, destaca-se contribuições práticas.

A DINÂMICA ECONÔMICA NA REGIÃO QUE COMPREENDE O ARRANJO POPULACIONAL DE SÃO JOÃO DEL-REI, MG

Alexandre Silva do Nascimento — 2024-09-10

Desde o ciclo do ouro, no período do Brasil Colônia, a região do Campo das Vertentes, localizada no estado de Minas Gerais, assiste a uma mudança de suas capacidades econômicas, inclusive acarretando alteração do espaço e território. Inserido nesta região, atualmente está localizado o arranjo populacional do município de São João del-Rei, que inclui as vizinhas cidades de Coronel Xavier Chaves, Santa Cruz de Minas e Tiradentes. A realidade atual desse arranjo está inserida em um momento em que a dinâmica dos mercados tem exigido uma contínua adequação das práticas governamentais, como a implantação de projetos pilotos ou a implementação de redes de especialização região produtiva, além da adaptação de empresários e investidores às características que cada território possa oferecer. Através de uma revisão bibliográfica que contou inclusive, com o acesso a arquivos de páginas governamentais e de empresas, verificamos que a região conta com uma importante pluralidade econômica, que vai desde os tradicionais setores da mineração e agropecuária, passando pela expansão da indústria de transformação e da fabricação de móveis. O arranjo conta com uma diversificação comercial, principalmente na sede. O setor de serviços se destaca com os estabelecimentos dedicados a atender aos turistas com serviços de hospedagem, alimentação e lazer. Finalmente a administração pública e seus órgãos governamentais, além das instituições de ensino técnico e superior, completam a cadeia econômica de geração de emprego e renda no arranjo

VULNERABILIDADE E RISCO: REFLEXÕES, GÊNESE E PROCESSOS

Rafael Alexandre Alves Menezes — 2024-09-10

Este artigo analisa as definições e inter-relações entre os conceitos de risco, perigo, vulnerabilidade e desastre, com ênfase nas suas etimologias e evoluções históricas. Resultado de dois anos de debates pelo Grupo de Estudos sobre Ambientes Fluviais e Costeiros Amazônicos (GAF/UFPA), o estudo destaca a importância de uma compreensão clara desses termos para a aplicação prática em estudos ambientais e gestão de riscos. Aborda-se as dificuldades decorrentes da diversidade de interpretações e a necessidade de padronização para melhorar a comunicação científica e o planejamento de políticas públicas. Conclui-se que uma maior clareza nesses conceitos é essencial para a resiliência ambiental na Amazônia, o planejamento estratégico no Brasil e a formulação de estratégias globais contra desastres naturais e antropogênicos.

TRAJETÓRIAS GEOECOLÓGICAS DAS PAISAGENS NA REGIÃO DO BICO DO PAPAGAIO NO ESTADO DO MARANHÃO, BRASIL

Elza Ribeiro dos Santos Neta — 2024-09-10

A região do Bico do Papagaio no estado do Maranhão apresenta característica peculiar, localizada em faixa ecotonal, na transição do Cerrado e da Floresta Amazônica. Desde a sua fundação, esta região vem sofrendo modificações exponenciais na paisagem. O objetivo geral desta pesquisa é avaliar as mudanças da paisagem no Bico do Papagaio no Estado do Maranhão. E os específicos são: apresentar o processo histórico de ocupação do Bico do Papagaio; mostrar por meio de imagens o atual cenário de uso desta área de faixa ecotonal, rica em biodiversidade. Foi utilizada pesquisa bibliográfica e de campo, esta última com visitas técnicas e registro fotográfico, a fim de identificar as paisagens que se apresentam na atualidade. A área escolhida envolve os municípios de Imperatriz, Cidelândia, Vila Nova dos Martírios e São Pedro da Água Branca. Os resultados apontaram que desde sua fundação, a região do Bico do Papagaio teve sua ocupação associada ao município de Imperatriz, aonde por meio dos vários ciclos econômicos e a construção da Belém-Brasília, hoje é uma região com perda considerável de vegetação natural e exploração por meio de atividades agropecuárias, com vistas à exportação e a silvicultura.

A GEOPOLÍTICA DO ESPORTE EM TEMPOS DE GUERRA

Elvis Simões Pitoco da Silva — 2024-09-17

A dissolução da União Soviética alterou significativamente a ordem mundial, criando um vácuo de poder que foi preenchido por novos atores estatais e não estatais, incluindo, de forma notável, os esportivos. Por isso, nos propomos a investigar como o esporte tem sido utilizado como uma ferramenta política no contexto do conflito russo-ucraniano, bem como a instrumentalização do esporte por instituições e estados para influenciar a dinâmica do conflito. Para isso, realizaremos uma revisão bibliográfica de fontes acadêmicas, institucionais e jornalísticas, além da análise de dados de plataformas especializadas e redes sociais. A pesquisa busca compreender o papel estratégico do esporte na geopolítica contemporânea e contribuir para o debate sobre sua utilização como mecanismo de poder em situações de conflito. Além disso, demonstramos como o esporte tem sido empregado para promover e contestar agendas políticas internacionais, evidenciado por ações como a exclusão da Rússia de eventos internacionais e o boicote econômico.

FUTEBOL MODERNO OU MODERNIZAÇÕES NO FUTEBOL

Rodrigo Accioli Almeida — 2024-09-17

O presente trabalho tem como objetivo discutir a estrutura esportiva do futebol mundial enquanto uma economia política possibilitada por uma série de redes globais. Esse nem sempre foi o status do futebol, sendo necessário discutir as modificações nas esferas social, política, econômica e cultural do Brasil e do mundo nas últimas décadas a partir da noção de modernização, sem que seja uma referência a desenvolvimento ou evolução. Entender as modernizações, a esse trabalho, é observar as mudanças ocorridas na sociedade em termos de suas relações de produção e as técnicas disponíveis. Nesse sentido, falar de modernizações no futebol a partir das últimas décadas do século XX é olhar as mudanças ocorridas dentro da Globalização e a reestruturação financeira e produtiva em escala mundial e nacional, que ocorreu também no campo esportivo. Para tal discussão, é discutida a economia política de futebol a partir do mercado de transferências de jogadores de futebol, sua principal centralidade. Assim, entender este mercado de transferências de jogadores através de sua estruturação e o jogador de futebol enquanto trabalhador e enquanto mercadoria são dois itens importantes na discussão. Há também o levantamento das desregulações e normatizações necessárias para que este mercado pudesse se formar em escala global.

INVESTIMENTOS ÁRABES E CHINESES NO FUTEBOL

Patrícia Volk Schatz — 2024-09-17

O papel dos esportes na sociedade contemporânea abrange aspectos econômicos, culturais, sociais e políticos. Nesse sentido, na lógica de relações internacionais complexas, a concorrência entre os países também se estabelece no campo da geopolítica e, nesse século XXI, destacam-se os debates sobre o hard power (poder bruto) e o soft power (poder brando). Para a literatura, os países podem buscar influenciar os demais de forma indireta através da atração gerada por meio de ideias, diplomacia e produtos culturais. Portanto, os esportes também são plataforma para esse soft power e a promoção de investimentos no futebol visa explorar a popularidade global dessa prática para outros interesses nacionais. Sendo assim, este artigo busca apresentar os principais aportes que o Catar, os Emirados Árabes Unidos, a Arábia Saudita e a China realizaram na compra de clubes, nos patrocínios esportivos e na contratação de futebolistas. Com revisão bibliográfica e pesquisa documental em sites oficiais e jornais especializados em esportes, foi possível verificar que os países da Península Arábica se destacaram nos investimentos em futebol, a partir de 2020, de forma semelhante ao que a China fez na década anterior. Em comum, essas trajetórias compõem parte de planejamentos nacionais que se preocupam com a projeção dessas nações e com a diversificação econômica.