CONSERVAÇÃO, PAISAGEM E PATRIMÔNIO MINERÁRIO
POSSIBILIDADES INTERATIVAS PARA A GESTÃO TERRITORIAL
Resumo
O tema aqui tratado explora as interseções entre os três campos conceituais sob uma perspectiva de emergência da convergência resultante das interseções. Busca-se expor a necessidade de alargamento da prática conservacionista, incorporando e valorizando os dois outros conceitos, de paisagem e do patrimônio minerário, mostrando-os como realidades distintas, mas convergentes e cooperativos em favor da conservação e desta com a prática minerária e o patrimônio decorrente, historicamente acumulado e como a conservação da biodiversidade e do estabelecimento de unidades paisagísticas, os geótopos ou geossítios, podem contribuir para o estabelecimento de um novo paradigma para a conservação ambiental. Os aspectos abióticos (geodiversidade) e culturais (patrimônio) atuando em conjunto com as necessidades conservacionistas, e esta, sendo compreendida sob o prisma patrimonial e paisagístico. Como método de trabalho, publicações diversas de autores de várias partes do mundo ocidental foram consultadas, propondo diferentes formas de interpretação da paisagem e do patrimônio minerário. A partir dessa compreensão, e tomando como modelo propostas de instituições de atuação global referências no conservacionismo e no patrimônio, além de autores e relatórios de trabalhos com metodologias testadas principalmente na Europa nos últimos 20 anos, faz-se considerações sobre a necessidade de se estabelecer essas experiências no Brasil, citando recente resolução de instituição internacional referência global e políticas conservacionistas recomendando aos Estados-membros a integração específica entre áreas protegidas e conservadas, objetivando cuidar e destacar o patrimônio minerário histórico e a paisagem onde se insere, como forma de integração e progresso socioeconômico e de educação patrimonial e ambiental das populações das regiões alvo de atividades minerárias.
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