Fatores comportamentais associados à adesão medicamentosa em idosos em atendimento ambulatorial

Autores

  • Daiane Porto Gauterio Abreu Enfermeira. Doutora, Escola de Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande/FURG. Rio Grande (RS), Brasil. http://orcid.org/0000-0002-1125-4693
  • Silvana Sidney Costa Santos Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente aposentada da Escola de Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande/FURG. Rio Grande (RS), Brasil. http://orcid.org/0000-0002-3917-9883
  • Silomar Ilha Enfermeiro. Doutor em Enfermagem. Docente do Centro Universitário Franciscano. Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-2132-9505
  • Bárbara Tarouco da Silva Enfermeira. Doutora, Escola de Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande/FURG. Rio Grande (RS), Brasil. http://orcid.org/0000-0003-1715-747X
  • Nidia Farias Fernandes Martins Enfermeira. Especialista em Saúde da Família. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande/FURG. Rio Grande (RS), Brasil. http://orcid.org/0000-0001-5652-1110
  • Victorya dos Santos Varela Graduanda em Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande/FURG. Rio Grande (RS), Brasil. http://orcid.org/0000-0003-1766-0446

DOI:

https://doi.org/10.19175/recom.v9i0.3025

Palavras-chave:

Adesão à medicação, Idoso, Saúde do idoso, Assistência ambulatorial, Enfermagem.

Resumo

Objetivo: avaliar a relação entre fatores comportamentais e adesão à terapêutica medicamentosa em idosos em atendimento ambulatorial. Método: estudo transversal com amostra de 107 idosos em atendimento ambulatorial em um hospital universitário. Os dados foram coletados por meio de entrevista. Aplicaram-se: instrumento de caracterização do idoso, Miniexame do Estado Mental e Medida de Adesão aos Tratamentos. Realizou-se análise estatística descritiva e inferencial dos dados. Resultados: 86,9% dos idosos eram aderentes à terapêutica medicamentosa. Houve associação entre a variável adesão e as variáveis comportamentais “acreditar que os medicamentos são importantes para manutenção da saúde” e “ter vontade de não tomar os medicamentos”. Os idosos que não acreditavam na importância do uso dos medicamentos, não sabiam o nome destes, usavam-nos somente na quando apresentavam sintomas, esqueciam-se de utilizá-los ou não seguiam a prescrição conforme a indicação médica, tinham menor mediana de adesão do que os que não apresentavam esses comportamentos. Conclusão: fatores comportamentais apresentam associação com a adesão à terapêutica medicamentosa em idosos em atendimento ambulatorial. É importante identificar os fatores comportamentais que podem interferir no uso de medicamentos por idosos porque eles podem ser modificados, por meio de ações com vistas a promover a adesão medicamentosa.

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Publicado

30-07-2019

Como Citar

Gauterio Abreu, D. P., Santos, S. S. C., Ilha, S., Silva, B. T. da, Martins, N. F. F., & Varela, V. dos S. (2019). Fatores comportamentais associados à adesão medicamentosa em idosos em atendimento ambulatorial. Revista De Enfermagem Do Centro-Oeste Mineiro, 9. https://doi.org/10.19175/recom.v9i0.3025

Edição

Seção

Artigos Originais